Ontem dia 7 sai com meus filhos, precisava andar e ver vitrine comprar alguma coisinha. Mas felizmente o dia saiu melhor do que esperava pois, chegou o livro que tanto queria. Esse que postei ao lado como leitura do momento 935 pág o suficiente para me distrair.
Gosto muito de ler, PORÉM nada da atual época que vivemos, não leio nada além de romance de época ou leitura fantástica. OUTLANDER A Libélula no Âmbar tem os dois. É uma leitura fascinante que me tira da minha realidade e relaxa meus pensamentos.
Eu me recuso (e nem tenho) dinheiro pra gastar novamente como gastei em outubro com médico e remédios...quase R$ 400,00 se fosse um remédio para uma dor dai não tinha como fugir disso. Mas eu preciso, quero e vou lutar com todas as minhas forças contra essa DEPRESSÃO que é uma doença também.
Deus é bom e tenho certeza que se eu buscar com fé Ele terá misericórdia de mim e me ajudará a vencer essa brusca recaída de depressão.
Mas, minha família se preocupa comigo. E se em último caso precisar de medicina... fazer o que!
Obrigada aos comentários compreensivos e carinhosos do post anterior!
Felizmente além de ler gosto muito de escrever também!
MEMÓRIAS
Sempre era noite e eu estava lá na mesma calçada, imóvel e indefesa. A rua ainda de paralelepípedo na época, 1977 eu tinha 6 anos. Chuviscava e o vento era muito frio. Eu lembro até do brilho das luzes da rua que refletia em pequenas poças de água. Então, abraçada a mim mesma via o carro que partia rua acima com meus pais lá dentro. Eles tinham me abandonado. Tudo parecia incrivelmente real. E eu pequena, ficava ali, sempre... sozinha... olhando o carro partir. Sempre o mesmo pesadelo que me perturbava mas, cada vez que lembro, fecho os olhos, posso sentir o pavor que me dominava por estar sozinha ali com apenas 6 anos de idade. Chamando pela minha mãe, pelo meu pai, e o carro nunca voltava... Nunca voltou.
Lucélia Pantojo
Lucélia Pantojo